A Inteligência Artificial limita a criatividade e inteligência humana?

A presença da Inteligência Artificial nas mãos do consumidor comum tem levantado questões sobre segurança de dados, empregabilidade e acessibilidade. Um desses questionamentos refere-se ao quanto a inteligência e criatividade dos usuários podem tornar-se limitadas pelo uso excessivo dessa ferramenta.

Pesquisadores da Universidade de Toronto mediram o possível impacto de Modelos de Linguagem de Grande Escala (LLMs) — sistemas de IA que geram textos prontos — e elaboraram quatro cenários diferentes:

  • Zero assistência de LLM;
  • Uso de LLM por meio de chat;
  • Uso de orientação personalizada de LLM para o processo criativo;
  • Todos os participantes realizando a mesma tarefa sem qualquer ajuda de IA.

Cenários do estudo (Imagem: techxplore)

Segundo os pesquisadores, pessoas que não utilizaram o GPT-4o (OpenAI) para um brainstorm de ideias antes de executar a tarefa proposta tiveram um desempenho melhor do que o grupo que partiu de um prompt pronto.

O que mais se destaca no estudo é o possível efeito de homogeneização de ideias causado pela IA, que, segundo a pesquisa, persistiu mesmo no cenário onde nenhum usuário utilizou o chat. O estudo foi conduzido em um ambiente controlado, mas a equipe pretende aplicar o método no mundo real.

No entanto, é importante ressaltar que o ideal é que usemos a Inteligência Artificial em favor da nossa própria inteligência humana, como enfatizado pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), em parceria com a Educa Insights.

(Imagem: Stanley Morales)

Alunos do Ensino Superior estão cada vez mais engajados com Inteligências Artificiais, e, conforme o levantamento, 71% dos estudantes de graduação usam recursos de IA frequentemente na rotina de estudos.

Izabele Colusso, coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unisinos, afirma que o papel do professor é justamente mostrar ao aluno como utilizar a IA e usufruir dos benefícios das plataformas da melhor maneira. De acordo com a professora, a tecnologia ajuda na parte mais técnica do trabalho. Ela explica que, em vez de gastar tempo fazendo cálculos de estruturas, tamanho de vigas e pilares, a IA pode fazer isso por nós. No entanto, a parte criativa — a inteligência humana — não pode ser substituída.

Isso amplia nosso entendimento de como utilizar a IA em vários setores da sociedade. Empresários e gestores, por exemplo, precisam entender como utilizar a ferramenta da melhor maneira e evoluir em consonância com as tecnologias para garantir foco total no core business.

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